sexta-feira, 5 de março de 2010

O Livre-Arbítrio

Todos nós falamos sobre mas poucas pessoas têm senso para falar a respeitou, ou até mesmo sabem o que isso significa.

Mas afinal o que DE FATO é o tal do Livre-Arbítrio ?

A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia (entenda-se como religião também) e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. Por exemplo, no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais. Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações. Em psicologia, ele implica que a mente controla certas ações do corpo.

A expressão costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso indicam que a realização de uma ação por um agente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso indicam a percepção que o agente tem que sua ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".

O Livre-Arbítrio está presente desde o Budismo até o Espiritismo. Como este é um blog ligado mais a assuntos espirituais, nada mais certo do que falar da influência deste sobre a segunda doutrina religiosa.

Para o Espiritismo, o livre-arbítrio significa liberdade moral do homem, faculdade que ele tem de se guiar pela sua vontade na realização de seus atos. Os Espíritos ensinam que a alteração das faculdades mentais, por uma causa acidental ou natural, é o único caso em que o homem fica privado de seu livre-arbítrio. Fora disso, é sempre senhor de fazer ou de não fazer. O nosso Livre-Arbítrio acaba quando começa o do próximo.

Axé!

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