Já que estou começando um novo Blog, nada mais correto do que firmar uma ''tronqueira virtual'' para evitar certos 'Kiumbas de blogs'. E por falar em Tronqueira, nada mais justo do que falar [TAMBÉM] um pouco dos Exús de Umbanda (a entidade e não o Orisá).
Começando pela Tronqueira até chegar ao Exú, muitos são os que chegam em uma Tenda de Umbanda e se assustam com as firmezas existentes no local. As famosas casinhas, conhecidas como TRONQUEIRAS, tem como finalidade o assentamento das forças dos Exús e Pomba-Giras.
A Tronqueira é, na Tenda, um ponto de força onde está firmado o poder dos Guardiões que militam em dimensões a nossa esquerda. No astral, os Exús e as Pomba-Giras utilizam-se dos elementos dispostos na Tronqueira para beneficiar os trabalhos que estão sendo realizados dentro da Tenda.
Com estes elementos, esses servidores da Luz anulam forças negativas, recolhem e encaminham seres das trevas, abrem caminhos, protegem a Casa e principalmente os Médiuns da Corrente.
Dentro da Tronqueira se encontram vários tipos de instrumentos mágicos, cada um com seu propósito, como velas, bebidas, fumo, ervas, pedras e demais elementos, nos quais nossos Guardiões ativam nesses seus mistérios e magias com a finalidade de realizarem trabalhos espirituais, principalmente de defesa.
Devemos saudar a Tronqueira de forma respeitosa ao adentrarmos uma Tenda, pois é lá onde se encontra talvez o mais importante recurso de defesa de um verdadeiro Templo Umbandista.
Já que falamos de Exú, por que não falarmos um pouco mais dessa maravilhosa entidade ?!
Os Exús, na maioria das vezes, são rotulados por outras pessoas e principalmente por praticantes de outras Religiões como seres demoníacos, desprovidos de luz e que só fazem o mal. Pura balela e pura ignorância.
Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva pedidos e oferendas dos humanos aos Orixás (falaremos deles mais tarde). É ele quem traduz as ''linguagens'' humanas aos seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para qualquer trabalho. Possuem a função também de proteger o Terreiro e seus médiuns quando o Exú Guardião está firmado na Tronqueira. O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
São considerados também como ''sentinelas'' e ''seguranças'' que agem pela Lei Maior principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. Essas entidades utilizam-se de energias mais densas para realizar seus trabalhos, realizando também trabalhos como cura, orientação aos consulentes em todos os setores, desmanche de trabalhos de magia ''negra'' e praticando a caridade em geral.
Os trabalhos considerados malignos (amarração, trabalhos para morte) NÃO são trabalhos realizados por Exús de Lei, mas sim pelos KIUMBAS, que sem comprazem na prática do mal apenas por prazer ou por vingança, calcadas no ódio doentio e muitas vezes se fazem passar por algum Exú em um Terreiro em que NÃO se praticam os fundamentos básicos da Umbanda (tais como Caridade, Amor, dizendo sempre não a maldade, etc).
O verdadeiro Exú não faz mal e muitos deles, quando encarnados, foram professores, médicos, advogados, trabalhadores, padres, vadios que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos - para apresentar-se nessa forma a fim de se redimir seus erros passados. Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal.
Nos trabalhos espirituais, Exú corta demandas, desmancha trabalhos de magia negra realizados por Kiumbas, desfaz trabalhos malignos, ajudam a limpar e retirar espíritos obsessores e os encaminham para a Luz ou para que possam cumprir as suas penas em algum lugar do Astral.
Os Exús se dividem em 2 'categorias':
O chamado (ERRONEAMENTE) “Exú Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição. Porém, não damos a esses Espíritos a denominação de Exú, classificando-os apenas como Kiumbas.
O chamado ''Exú Batizado ou Exú Coroado'' é uma alma já sensibilizada, evoluindo e trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.
Alguns Exús: Exú Sete Encruzilhadas, Exú Rei, Exú Caveira, Exú Sete Catacumbas, Exú Lúcifer, Exú Tranca-Ruas, Exú Marabô, Exú Porteira, Exú Tata Caveira, Exú Tiriri, Exú Veludo, Exú Ventania, Exú Pimenta, Exú Maioral, Exú Capa Preta, Exú Cobra, etc.
Exú não é Mal, Exú é JUSTO!
Exú Amojubaê.
Obs: Boa parte do conteúdo desse post foi retirado do Blog UMBANDA DE A a Z, o qual o link encontra-se ao lado.
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Oh! Benditos (Poderosos, Fortes)! Sempre! Exus: Marabo (Barabo, Baraba, Maraba) e Deus Put Satanakia! Sempre! Laroie! Sempre! Male! Sempre! Agradecido, Grato: demais, por tempo demais, por tudo de: bom (bem, ótimo, excelente), a mim, Sempre a meu favor (e Jamais contra mim)! Peço-Vos, que eu tenha (boas, ótimas, excelentes): Espertezas, Saúdes, Proteções, muitíssimas (mesmo), a mim! Sempre a meu favor (e Nunca contra mim)! Assim Se Faça! Assim Seja! Amém! Axe, Axe, muito Axe!...
ResponderExcluirOh! Glorioso! Sempre! Exu Maioral! Sempre! Laroie! Sempre! Male! Sempre! Grato, por tudo de bom, a mim! Sempre! Axe, Axe, muito Axe!!!
ResponderExcluirOh! Potentes (Grandiosos, Pujantes)! Sempre! Exus: Marabo (Barabo, Baraba, Maraba), Bara Agelu, Deus Put Satanakia! Sempre! Laroie (Mojuba, Pavana)! Sempre! Male! Sempre! Agradecimentos (Agradecido), Gratidões (Grato), Consagrações (Comunhões): demais, por tempo demais, por tudo de: bom (bem, ótimo, excelente), a mim! Sempre! Peço-Vos, que eu tenha (bons, ótimos, excelentes): Poderes, Espertezas, Proteções (muitos), a mim! Sempre! Assim Se Faça! Assim Seja! Amém! Axe, Axe, muito Axe!...
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